Kaká Andrade acumula derrotas na Justiça e resiste em aceitar vontade popular

O ex-candidato a prefeito de Canindé de São Francisco, Kaka Andrade, sofreu mais um revés na Justiça Eleitoral. O juiz responsável pelo caso julgou improcedente, com resolução de mérito, a ação movida por Andrade, na qual ele alegava ter sido vítima de propaganda eleitoral negativa e abuso do poder de comunicação por parte de seus adversários.

Na tentativa de invalidar parte do processo eleitoral, os advogados de Kaka Andrade argumentaram que sua campanha foi prejudicada por informações divulgadas na mídia. No entanto, a decisão judicial destacou a ausência de provas concretas que sustentassem tais alegações, rejeitando mais uma investida jurídica do ex-candidato.

Esse resultado se soma a uma sequência de derrotas judiciais que Andrade vem acumulando nos últimos anos. Durante a gestão passada, ele apresentou diversas ações contra Weldo Mariano, todas sem sucesso, evidenciando sua dificuldade em aceitar a derrota nas urnas. Apesar de suas investidas constantes para anular a eleição, Kaka não obteve êxito em nenhuma de suas tentativas jurídicas.

Curiosamente, após fracassar na disputa eleitoral, Andrade acabou se aliando ao próprio adversário que antes contestava: Weldo Mariano. A movimentação política levanta questionamentos sobre sua real estratégia e coerência dentro do cenário político de Canindé de São Francisco.

Outro ponto contraditório em sua argumentação é a acusação de abuso do poder de comunicação. Kaka Andrade alega ter sido prejudicado pelo uso de uma rádio local contra sua campanha, mas ignora o fato de que ele próprio utilizou o mesmo meio de comunicação para atacar adversários, em especial Machadinho Barbosa. Além disso, recebeu apoio explícito da rádio e de seus proprietários no pleito em que Weldo Mariano saiu vencedor.

Com mais essa derrota, a postura de Kaka Andrade diante da política local se torna cada vez mais questionável. Caso ainda deseje continuar no cenário político, terá que reavaliar suas estratégias e, principalmente, aceitar que, no jogo democrático, a vontade popular é soberana.

Confira a sentença: