ALESE-2025

Dona do Instagram e Facebook amplia ferramenta para reconhecer celebridades e combater anúncios falsos

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Por Redação em 05/03/2025 às 12:14:08
Empresa já testou tecnologia de reconhecimento facial em alguns países e expandirá o uso no Reino Unido, na União Europeia e na Coreia do Sul para incluir mais celebridades. Deepfake com imagem do jogador de futebol Lionel Messi

Reprodução/EPTV

A Meta, dona do Instagram, Facebook e WhatsApp, vai ampliar o uso de uma ferramenta de reconhecimento facial para detectar anúncios fraudulentos que utilizam imagens de celebridades no Reino Unido, na União Europeia e na Coreia do Sul.

A empresa já testou a ferramenta em outros países e agora planeja expandir a aplicação da medida para incluir mais celebridades, que podem ativar ou não a função. A Meta anunciou a tecnologia em outubro do ano passado.

Os anúncios falsos que apresentam imagens manipuladas de celebridades são comuns nas redes sociais, estimulando os usuários a compartilhar informações pessoais e enviar dinheiro.

Quando a personalidade habilitar a nova função, a ferramenta vai escanear sua foto de perfil e compará-la com rostos que aparecerem em anúncios suspeitos. Eles serão bloqueados automaticamente se o uso indevido for confirmado.

Segundo David Agranovich, diretor de ameaças cibernéticas da Meta, personalidades no Reino Unido e na UE receberão notificações nas próximas semanas para habilitar o uso da ferramenta de proteção contra as chamadas "celeb-bait".

"Acreditamos que esta ferramenta nos ajudará a identificar o uso incorreto de imagens de figuras públicas, mesmo que o anúncio utilize inteligência artificial generativa", disse Agranovich.

A Meta também anunciou que integrará o reconhecimento facial em suas ferramentas de recuperação de contas para todos os usuários.

Aqueles que optarem por utilizar a ferramenta poderão verificar sua identidade gravando um breve vídeo se a conta estiver bloqueada.

A empresa disse que os dados faciais serão utilizados apenas para este processo de verificação e eliminados na sequência. A Meta afirma que a tecnologia cumpre com as regulamentações europeias de proteção de dados.

A dona do Facebook e Instagram interrompeu o reconhecimento facial em suas plataformas em 2021, devido a preocupações com a privacidade, mas restabeleceu a iniciativa no ano passado para combater anúncios fraudulentos.

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Fonte: G1 - Tecnologia

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