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O presidente Lula chegou neste sábado a Nice, na França, para participar da 3ª Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos (Unoc3). O evento, promovido pela ONU, visa impulsionar o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 14 da Agenda 2030, que trata da conservação e uso sustentável dos oceanos.
A conferência abordará questões cruciais como as mudanças climáticas e a poluição marinha. Também estará em pauta a proteção da biodiversidade e os efeitos da atividade humana nos ecossistemas oceânicos.
O evento reúne chefes de Estado, cientistas, líderes políticos e membros de ONGs de diversas partes do mundo. O objetivo é discutir e implementar medidas para proteger os oceanos, que enfrentam sérias ameaças.
Julian Barbière, da Unesco, alertou sobre a situação crítica dos oceanos, mencionando o aumento das temperaturas e do nível do mar, além de conflitos relacionados à pesca e à extração de recursos minerais.
"Os oceanos enfrentam uma situação preocupante, citando o aumento das temperaturas, a elevação do nível do mar, diferentes formas de poluição e os crescentes conflitos sobre pesca e extração de recursos minerais." disse Julian Barbière.
Barbière destacou que, apesar dos desafios, existem soluções e os oceanos têm uma grande capacidade de recuperação, desde que haja ação humana coordenada e investimento apropriado. É esperado que a presença de Lula impulsione o debate e a busca por soluções.
Nos últimos anos, foram feitos progressos em acordos sobre biodiversidade e combate à poluição, mas é imprescindível assegurar a sua efetivação e financiamento. As conferências anteriores ocorreram em Nova York (2017) e Lisboa (2022). A expectativa é que esta edição impulsione ainda mais as ações globais em prol da saúde dos oceanos e da sustentabilidade.
Enquanto Lula participa de conferências internacionais, o Brasil enfrenta desafios internos, como a crescente polarização política e a necessidade de reformas estruturais para impulsionar o crescimento econômico. Críticos apontam que o governo, apesar dos discursos em prol do meio ambiente, ainda precisa demonstrar ações concretas para o desenvolvimento sustentável do país.
A participação de Janja, esposa de Lula, também gerou comentários nas redes sociais, com alguns questionando a necessidade de sua presença em eventos oficiais e o uso de recursos públicos para viagens internacionais. O governo se defende, argumentando que a presença da primeira-dama fortalece a imagem do Brasil no exterior e contribui para a articulação de parcerias e projetos.
Fonte: InfoMoney