Declarações de Reinaldo Nunes, publicadas no NE Notícias, apontam para mudanças no cenário político do Estado.
O presidente do Partido Verde (PV) em Sergipe, Reynaldo Nunes, expressou preocupação com a possibilidade de um eventual segundo turno nas eleições estaduais sergipanas ser disputado exclusivamente por pré-candidatas que não representam a esquerda, sinalizando um deslocamento político que pode indicar a perda de espaço da esquerda e centro-esquerda na capital.
As declarações de Nunes, originalmente publicadas no NE Notícias, destacam a inquietação diante da perspectiva de que apenas Yandra Moura, representante da União Brasil, e a vereadora Emília Correâ, pelo Partido Liberal (PL), disputem o segundo turno, deixando para trás outros pré-candidatos, incluindo Luiz Roberto, Niully Campos, e até mesmo a jornalista Candisse Carvalho, cuja pré-candidatura foi homologada pelo Partido dos Trabalhadores (PT) Nacional.
“O quadro atual é preocupante para a esquerda e para o centro-esquerda. É importante integrar também o PSOL nas discussões.”, destacou Nunes em suas declarações. Ele ressalta que isso poderia indicar uma mudança significativa no panorama político de Sergipe, com a esquerda e centro-esquerda perdendo espaço para forças políticas representadas por Yandra Moura e Emília Correâ.
As declarações de Nunes levantam questões sobre o futuro da jornalista Candisse Carvalho, cuja pré-candidatura pelo PT Nacional foi homologada recentemente. A presença de apenas duas mulheres no segundo turno poderia colocar em xeque a viabilidade da pré-candidatura de Carvalho, apesar do respaldo do PT Nacional.
Com o cenário político de Sergipe se desenhando de forma cada vez mais polarizada e com a possibilidade de uma disputa entre duas mulheres no segundo turno, a incerteza e as expectativas em relação ao resultado das eleições de 2024 estão se intensificando, deixando em aberto o futuro da representação política no Estado.