O empresário e ativista da segurança pública, Neto Coutinho, manifestou sua preocupação e decepção em relação à situação dos policiais civis em Sergipe, mesmo após o Estado conquistar o título de maior redução de crimes violentos do país, segundo dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).
De acordo com um levantamento divulgado pelo MJSP no final de janeiro, Sergipe registrou uma expressiva queda de 22,9% no total de crimes violentos no comparativo entre 2022 e 2023, consolidando-se como líder nacional nesse indicador. No entanto, a qualidade do trabalho dos policiais civis não reflete em suas condições salariais, revelando uma defasagem na carreira.
Coutinho, ao comentar a publicação do SINPOL Sergipe, destacou a importância da valorização dos policiais civis que contribuíram significativamente para a redução dos índices de criminalidade no Estado. “Verdade, Sergipe tem uma polícia moralizada de respeito que precisa de valorização. Nenhum outro estado chega aos pés de Sergipe, os policiais trabalham duro, trazem resultados, nada mais justo do que recompensá-los com um salário digno”, afirmou o empresário e ativista.
O ativista lembra que a Polícia Civil teve seu momento de reconhecimento durante a gestão de Marcelo Déda, e sugeriu que o atual gestor, Fábio Mitidieri, poderia seguir esse exemplo. “A polícia civil só teve valorização e reconhecimento no governo Marcelo Déda. O atual gestor, Fábio Mitidieri, poderia entrar para o hall dos políticos que fizeram pela polícia civil, promovendo a tão necessária valorização salarial para esses profissionais dedicados”, destacou o Coutinho.
A realidade vivida pelos policiais civis é exposta nos relatos que indicam uma carreira defasada, não condizente com a qualidade do serviço prestado. Diante disso, Coutinho cobra providências do governador do estado para a implementação de medidas que promovam a valorização salarial desses profissionais. “Precisamos chamar a atenção das autoridades para a necessidade urgente de melhorar as condições salariais dos valorosos homens e mulheres que compõem a Polícia Civil de Sergipe. Incentivar esses profissionais é essencial para manter e aprimorar os resultados positivos na segurança pública”, destacou o ativista da segurança pública.